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segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Sonho de nenê

Bom, como o vagabundo leitorinho está de férias e não tem paciência para ficar sentado na frente do computador em pleno calor do verão, fico eu escrevendo para mim mesmo, numa espécie de terapia auto-curativa da minha sanidade mental.
Tenho três tópicos para escrever, mas vou postar em três textos diferentes, para não chatear o chato leitorinho. O primeiro é sobre o sonho dos nenês. Na verdade, transformarei os dois próximos em textos de ficção, para ficar menos ofensivo às partes envolvidas. Mas fica aqui, explícito, que não são textos de ficção, ou melhor, são textos semi-ficcionais, com pitadas duduzianas de imaginação. Enfim, voltemos aos sonhos dos nenês...
Nessa madrugada, lá por 3 e meia, estava com minha pequena no colo e fiquei observando suas expressões faciais. Que cosa. A bichinha estava sonhando. Enquanto respirava a mil por hora (af, af, af, af), como se estivesse correndo, ela dava um sorrisinho. O sorriso dura, digamos, cinco segundos, o suficiente para que eu fique rindo muito olhando para ela. Depois, de repente, ela faz umas caretas, e, sem mais nem menos, ela começa a fazer o movimento com os lábios como se estivesse mamando na teta da mãe dela. Ou seja, devido a isso, penso que ela sonha que está mamando. Entretanto, quando ela volta a sorrir, penso que ela está sonhando que está conversando com a sua teta, que é o mundo dela, até aqui. Porém, quando faz as caretas, ela deve sonhar que alguém quis roubar a sua teta. Vezemquando ela está lá, dormindo, fazendo mil e uma caretas e volta e meia dando umas risadas muito engraçadas, quando de repente, ela abre bem a boquinha e solta um”iiiiiaaaahhhhhh” e então da uma choradinha, bem alta, como se tivesse levado um susto, esticando rapidamente as pernas e os bracinhos. Eu beijo a sua testa e, sem abrir os olhos em nenhum momento, ela volta a fazer as milhares de caretas, e segue dormindo, rindo e resmungando.
Caraca, só com uma visão como essa para, ao invés de sentir sono e cansaço no meio da madrugada, sentir uma satisfação imensa vendo aquele rostinho miúdo rindo de olhos fechados em meus braços. O quê eu não entendo é como tem gente que, mesmo sendo pai ou mãe, não sente essa satisfação. Que cosa!

3 Comentários:

  • uiri da minha afilhadinhaa!!

    Por Blogger Carolina, às 20 de dezembro de 2010 às 13:15  

  • Deve ser uma experiência realmente incrível! E é porisso que eu sempre digo: ser pai/mãe é vocação. Se for para ter um filho e não ter sensibilidade para aproveitar tais momentos, que não os tenha... E tenho dito =]

    Por Blogger Lidi, às 20 de dezembro de 2010 às 14:51  

  • Aproveita garoto! Aproveita enquanto ela é pequetitinha, depois ela vai crescer e virá um maganão pra roubar seu precioso tesouro!
    São esses momentos que valem a pena querer ter filhos!

    Por Blogger Marcos, às 28 de dezembro de 2010 às 01:46  

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