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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Uma história bukowskiana de minha autoria

Acordei de ressaca e com o caralho duro. Levantei, fui até a geladeira e abri a única latinha de cerveja que havia sobrado da noite anterior. Enquanto tomava, procurei minha mulher. Olhei na sala, no banheiro, no pátio e nada. Não estava em lugar nenhum. Onde elas vão quando mais precisamos delas? Meu caralho continuava duro. Derramei um pouco de cerveja gelada nele para ver se amolecia. Não adiantou. Pensei em bater uma punheta no banheiro, mas era muito cedo: dez e meia da manhã. Fazia tempo que não acordava tão cedo. Minha sogra passou pela porta, que estava aberta, e fiz um aceno, levantando a latinha de cerveja como se fizesse um brinde. Sorrindo, disse:
- Olá sogra!
Ela não respondeu. O caralho continuava duro e eu estava só de cuecas. Pensei em comer minha sogra e meu caralho foi amolecendo aos poucos. Até que enfim encontrei uma utilidade pra ela. Sem nada de melhor pra fazer, voltei a dormir. Estava sonhando que fodia com duas extraterrestres gostosas, quando de repente ouvi a porta do quarto bater forte: PUM!
- Hora de levantar, vagabundo!
- Porra, mulher! Que merda é essa?
- Já é uma da tarde! Vamos, levanta vagabundo!
Levantei. Dessa vez meu caralho não estava duro.
- Que merda – murmurei.
Tomei um banho quente e meu caralho voltou a ficar duro. Que cosa. Acho que estou perdendo o controle sobre ele. Chamei a mulher.
- Eiiiii, mulher! Venha ver isso!
Ela foi.
- O que há?
- Olha só! – disse, apontando orgulhosamente para meu caralho duro.
- Se vira, meu filho! Que aqui tu não vai conseguir nada agora não.
Comecei a balançar o caralho na sua frente, mas não adiantou. Deu as costas e saiu do banheiro. O negócio foi bater uma punheta no banheiro mesmo.
- AHHHHHHHHHH!
Sai do banho e ela estava varrendo o chão.
- A mãe pediu para você não andar mais de cuecas pela casa com a porta e as janelas abertas.
- Aham.
- Ela disse que empregada viu você de cuecas.
- Aham.
- E ela disse que deu para ver seu pau duro.
- Aham.
- E ela pediu para você não fazer mais isso.
- Porra! Por que não? Eu gosto do meu caralho e gosto da empregada.
Sai só de cuecas de casa e fui até a casa da minha sogra. Fui até a sua estante e peguei uma garrafa de vinho. Voltei, abri o vinho e tomei longos goles no gargalo.
- Assim não dá, Bartolomeu! Você só quer saber de beber e dormir!
- E o que tem isso?
- Porra!
- Porra!
Aproximei-me dela e beijei-a. Ela me de um tapa na cara. Estava cada vez mais difícil foder aquela mulher. Atirei-me na cama:
- Vem cá, bybe, vamos foder.
- Vá se foder, Mané!
Eu tinha tudo e ao mesmo tempo não tinha nada. Tinha cerveja gelada, cama e boa comida, mas não tinha amigos e foda. Viver sem amigos ainda dá, mas sem foda é foda. Era uma vida de merda.
Abri um livro do Bukowski, li 16 páginas e dormi novamente. Enquanto dormia, gozei de novo.

FIM

5 Comentários:

  • Tá difícil encarar o período de resguardo, heim? Vai tomar um banho gelado e pára de escrever putaria no blog, rapá. Tua mãe lê essa porra!!!

    Por Blogger ababeladomundo, às 23 de novembro de 2010 às 05:06  

  • bagaço, faço das palavras acima, as minhas palavras!!! e eu tb leio que sou uma moça de família e fico chocada e com nojo do meu irmão escrevendo isso1 = O

    Por Blogger Carolina, às 23 de novembro de 2010 às 05:54  

  • Porra alemao! Olha a censura ae!

    Por Blogger Zaratustra, às 23 de novembro de 2010 às 12:47  

  • haha... já falei pra colocar um (+18) ali no lado dos títulos pro pessoal já ficar avisado e não poder reclamar depois... haha...

    mas enfim....que putaria hein...a
    ashaushagsagyg

    abraço ae manolo!

    Por Blogger Mr. Gomelli, às 23 de novembro de 2010 às 19:44  

  • Eu também tô na síndrome da abstinência. Heehehehehehe
    O pior é que nem filho pequeno tenho como desculpa. Tô é sem mulher mesmo!
    Desandei a a ter sonhos eróticos. O consolo é que pra ti em 40 dias isso passa e eu não sei quando vou arrumar outra! KKKKKKK
    Abraço e olha a censura!

    Por Blogger Marcos, às 30 de novembro de 2010 às 10:39  

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