Presentão
Enfim, o Caderno (que, apesar desse nome, poderia tranquilamente ser chamado de livro) chegou hoje de manhã, e agora, às 15h01 estou na página 27. Mesmo tendo lido pouco, já estou ansioso para devorar todas as palavras que estão reunidas nas mais de 150 páginas restantes do caderno. No momento, acabei de ler uma carta de Erico Verissimo para a sua amiga, a escritora Lygia Fagundes Telles. Ao ler tal texto, fiquei imaginando o Erico escrevendo algo semelhante em um blog dos dias de hoje. Vejam só:
“Querida Lygia: Alguém mandou ao meu filho um patinho recém-nascido. As crianças interessaram-se por ele nos primeiros dias, mas depois o esqueceram e o bichinho anda por aí tão órfão que todas as tardes se refugia no meu escritório e se aninha entre os meus desert boots – e eu tenho de bater máquina com a atenção dividida entre o que escrevo e aquela coisa penugenta e solitária, cuidando para não machucar o patinho, que nem nome tem” – após escrever sobre o livro de Lygia e se despedir, ele coloca uma observação: “Bom, o patinho amarelo vai entrando em cena. Vou preparar o ninho dele. Até qualquer hora. Um abração do Erico”.
Tu vês. E eu vou voltar ao Caderno! Hasta la vista!
3 Comentários:
denada...pobre patinho amarelinho? quem dá um patinho pra alguém??
Por Carolina, às 25 de novembro de 2010 às 09:30
com certeza quem deu o patinho foi um grego.
Quanto ao conflito no oriente médio, nao conheço mta coisa, e nao sou um entendido. Sò sei que paz è um substantivo abstrato, para eles.
Por Zaratustra, às 25 de novembro de 2010 às 14:07
Acredito ter lido todas as obras do Érico e praticamente todas do filho LFV, sou admirador inconteste dos dois.
Escolheste bem. Coincidência, ontem postei (copiei) um texto atribuído ao LFV.
Uma vez deram um pintinho amarelinho pros meus filhos, morávamos em apartamento, não durou muito, acho que um gato comeu-o-o devidamente. Hehehehe
Por Marcos, às 26 de novembro de 2010 às 06:07
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