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sexta-feira, 28 de maio de 2010

O poder das argentinas na Copa

Com a lista de exigências do técnico Maradona e a divulgação de como funcionará a concentração da seleção argentina na Copa da África, passo a reconsiderar meu posicionamento diante das possibilidades dos hermanos ganharem a Copa 2010. Antes dessa semana, eu os colocaria como 4° ou 5° favorito. Achava que Brasil, Inglaterra, Itália e França tinham mais chances do que eles. Porém, depois de ver as regras ditadas por Maradona para os seus comandados, os argentinos passaram, em minha opinião, para o primeiro lugar na lista dos favoritos.
O negócio é simples, e você, caro leitor, já deve ter acompanhado o caso pela imprensa nacional: durante a Copa, os jogadores argentinos terão sexo, vinho e churrasco liberados. Tudo com moderação, segundo o médico Donato Villani. Porém, com Maradona estando no comando, é difícil pensar em sexo, vinho e churrasco com moderação.
Outra medida adotada, mas essa já é usada há muito tempo por clubes e seleções, é a utilização do vídeo-game na concentração. Sinceramente, com a mulherada andando pelos corredores da concentração argentina com garrafas de vinho vai ser difícil alguém parar para jogar vídeo-game. A não ser no intervalo do bate-bola romântico. Até já imagino o Tevez batendo na porta do zagueiro Demichillins para convidá-lo a um desafio no Win Eleven, e se deparando com a mulher do zagueirão, Evangelina Anderson (foto), de camisola, falando que agora ele está ocupado e não pode. “Volte em meia hora”, diz ela, fechando a porta na cara de Carlitos.
Porém, o sensato leitor deve estar se perguntando: e por que cargas da água isso tornaria a seleção argentina favorita para a Copa? Simples, porque ela estará leve, solta, feliz, e mais: poderá usar isso contra o adversário. Imaginem um Brasil e Argentina na fase de mata-mata. O Demichilins encosta no Robinho e sussurra: “La noche fue tan maravillosa... y la suya, como fue?”. E sem esforço algum, ele rouba a bola do Robinho e puxa um contra-ataque que resulta em mais um gol argentino.
Por outro lado, o feitiço também pode virar contra o feiticeiro. Imaginem se as mulheres dos jogadores argentinos estiverem todas na TPM? Isso pode destruir uma nação inteira, quem dirá uma simples seleção. A TPM é muito perigosa. Ela testa os nervos de qualquer homem. Já pensou, o Demichillins pega uma taça de vinho para beber calmamente, jogando conversa fora tranquilamente com o Messi, e de repente Evangelina berra: “Tú vas a beber de nuevo su borracho!?!?”. Isso é para desmontar qualquer esquema tático. Nesse caso, os hermanos não passam da primeira fase. Enfim, agora é esperar pra ver como estarão os hormônios das mulheres castelhanas na Copa para sabermos se a Argentina será imbatível ou um alvo fácil. Como diria um amigo meu: tudo depende de tudo.

Texto publicado no JM de sábado

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