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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Exército de Sonhos - Comicidade, criatividade e emoção

Às vezes, algumas coisas inesperadas aparassem no meio do nosso caminho e mudam as nossas vidas. Como estou no intervalo entre uma palestra e outra do seminário de Comunciação e a Semana de Letras da PUCRS, terei que ser breve.
Ontem tive seminário de manhã, atividade da Semana de Letras de tarde, uma corrida até em casa para engolir alguma comida (acho que foi pão com salsicha e uma xícara de café) e volta (correndo) para a PUCRS para apresentar meu trabalho na Faculdade de Letras (Fale), que iniciava às 17h30. Enfim, sai da sala por volta das 18h20, e chegando ao térreo vi um cartaz e uma mesa, sem ninguém cuidando, cheia de ingressos. Tratava-se da peça de teatro Exército de Sonhos, que estava rolando no auditório do prédio 40 da PUCRS. Como as palestras da noite começavam somente às 19h30, peguei um ingresso (que era gratuito) e fui correndo até lá.
Para a minha sorte, o espetáculo recém havia começado. Não fazia idéia de que tipo de peça se tratava, afinal, só sabia o título e que a entrada era franca. Talvez por isso tenha curtido muito o desenrolar da história, acompanhando a atuação dos atores com ar de extrema curiosidade, louco para saber o que aconteceria na seqüência de cada cena. Em resumo, ri muito durante toda a peça, e literalmente chorei ao final dela. Durante a apresentação, os atores interpretam quatro jovens que, entre outras coisas, estão se preparando para ir a uma festa. Tudo muito bem interpretado, com muito bom humor e criatividade. Os quatro fazem brincadeiras e piadas o tempo todo, e ganha destaque a presença da consciência, que dialoga com uma das personagens, tornando a peça ainda mais instigante e até mesmo cômica (pois o dono da consciência está apaixonado por uma amiga, mas tem rolo com outra). Enfim, os quatro enchem a cara, conversam e brincam, até que finalmente vão para a tal festa. Entretanto, um acidente interrompe o caminho deles e de todos os seus sonhos, brincadeiras, planos, humor e tudo o mais. Ao fim da peça os atores conversaram com o público e contaram que a história é baseada em um fato verídico, que resultou na morte de três dos quatro jovens (só o motorista sobreviveu) e que os pais de um deles, chamado Thiago, elaboraram a Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, na qual o grupo de teatro está ligado.
As únicas informações que tenho de momento são essas, repassadas pelos atores, e alguma coisa que li rapidamente no site da fundação (www.vidaurgente.com.br). Enfim, fiquei tão empolgado com a peça que resolvi tirar um tempinho para dar essa dica para quem mora em Porto Alegre e gosta de ver uma boa peça de teatro. E também fica a sugestão para escolas e universidades levarem o grupo até os seus alunos (também não sei se eles têm essa disponibilidade, mas possivelmente sim), porque se há alguma forma de conscientização quanto a incompatibilidade entre bebida alcoólica e trânsito é essa: falando a linguagem de quem enche a cara e pega a “caranga” do velho para ir para a balada.
Esgotou meu tempo, portanto, fui! Ah, e a foto é do site do Vida Urgente.

3 Comentários:

  • Finalmente vejo vc falando algo sério, guri!!!
    Acompanho o trabalho da d. Diza, mãe do Thiago, desde o início e já sabia desta peça!! Eles deviam vir ao interior, e mostrar pra molecada esta peça, talvez a juventude interiorana se conscientizasse de que realmente álcool e direção não combinam!! Frequentemente vai uma leva de 3, 4 jovens "pro céu"... lamentável...

    Por Blogger Nara Miriam, às 2 de outubro de 2009 às 17:27  

  • ... e não comento mais nada, because tu apagas tudo o q escrevo, seu ingrato!!

    Por Blogger Nara Miriam, às 2 de outubro de 2009 às 17:32  

  • mas q ingratidão da minha mamuxca, nunca apaguei nada...auahuahua

    Por Blogger Eduardo, às 2 de outubro de 2009 às 18:08  

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