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quinta-feira, 18 de junho de 2009

Arion perde posto de mais xingado para o ministro da porra Gilmar Mendes


Bom, como mencionei no texto anterior, já que agora passo a competir por uma vaga no mercado de trabalho com filhos, amigos, parentes, cachorros, papagaios etecétera e tal de POLÍTICOS, e agora que também descobri que posso trabalhar como cozinheiro e também como costureiro, motorista e tudo o mais sem ter nenhum curso, estou pensando em dividir o meu tempo, dedicado até então quase que exclusivamente à pesquisa de Jornalismo e Comunicação, para também, não só pesquisar, mas também descarregar todos aqueles xingamentos que antes estavam concentrados na pessoa do Arion(zinho) no excelentíssimo, respeitadíssimo, honradíssimo ministro do Supremo Tribunal Federal (como diria um vizinho meu, quando tinha uns 8 anos: que medo do BOCABERTA!) Gilmar (ou Gilberto?) Mendes. Ou, o tal de Gilberto Mendes, que para mim, como para 99% da população brasileira, é um mero desconhecido que só pensa no PRÓPRIO RABO.
Seguinte: eu não vou ficar apresentando dados racionais para explicar os prós e contras da obrigatoriedade do diploma. Sei que o nobríssimo ministro sabe muito bem, provavelmente muito melhor do que eu sobre isso. Só que sei que ele, como o deputado Sérgio Moraes, está se lixando para tudo. Ele encabeçou essa decisão, por interesses meramente PESSOAIS. Ou seja, ele está pensando na merda do rabo dele e das QUENGAS que ele deve comer com o nosso dinheiro. E esse homenzinho de bosta é o presidente do nosso respeitadíssimo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (ai, que meda!). E eu, como estudo comunicação, sei muito bem que para derrubar um idiota, não é necessário argumentos racionais. Basta acabar com a imagem do cara. E, como já disse, estou fazendo o trabalho de uma formiguinha maluca franco-atiradora. Estou detonando com um fanfarrão, borracho, picareta, idiota, bocaberta, infeliz, que por si só, nem precisaria de todos esses adjetivos, porque ele, por ele mesmo, já é tudo de ruim que há. Há, só mais uma coisa: agora que não é mais preciso diploma, posso xingar o cachorro do nosso ministro de tudo quanto é nome, já que NINGUÉM vai cassar meu diploma, simplesmente porque ELE não EXISTE! Rara! Como diria o Macaco Simão: é mole? É mole mas sobre. Ou, é mole mas trisca pra ver o que acontece!
Bom, agora estou puxando a ficha do elemento. Vamos analisar na coletividade, como uma BELA DEMOCRACIA – meu, como gostam dessa palavra. Espero que nunca censurem isso daqui, senão volta o FANTASMA DA DITADURA UAAAAHAHHAAHA (risada de muito malvado).
Muito bem: Gilmar Ferreira Mendes nasceu no longínquo 30 de dezembro de 1955, dez anos após o término da Segunda Guerra Mundial, o que nos faz crer, sob o ponto de vista espírita, que ele pode ser uma reencarnação de Adolf Hitler, se já não for de Mussolini, ou até da Cleópatra, vá saber. Enfim, conforme o wikipedia é um jurista brasileiro. GRANDE BOSTA! Também posso ser um jurista brasileiro. Sou uma pessoa justa, tenho bons princípios, sou bem quisto por todos, como diria o Zeca Pagodinho, pra que mais para ser jurista? Humpf. Até meu cachorro Jamelão, que tem mais caráter que esse sujeito, seria um excelente jurista. Afinal, jurista, advogado, jornalista, juiz e tudo o mais são apenas invenções do ser humano para designar quem tem poder em uma HIERARQUIA! Mas enfim, o nosso semi-rei também foi Advogado-Geral da União no Governo FHC (PSDB) – uau! - sendo nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) em 20 de junho de 2002, por indicação de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), então Presidente da República do Brasil (quantas palavras!). Desde 2008, é o presidente do Supremo Tribunal Federal do Brasil (STF).Como diria Charles Bukowski: quanta merda junta!
Mas seguimos com a ficha:
Em 1975, ingressou no bacharelado em Direito na Universidade de Brasília (NÃO ENTENDO PRA QUÊ, MAS ENFIM), onde se graduou em 1978. Vejam só, o que o ministro aprendeu na faculdade? É uma boa pergunta que certamente nenhum jornalista vai fazer para ele em uma coletiva maquinada por ele mesmo, afinal, ele já TEM o controle da imprensa. Enfim, seguindo a ficha, nessa mesma universidade concluiu o curso de mestrado em Direito e Estado, em 1987, com a dissertação Controle de Constitucionalidade: Aspectos Jurídicos e Políticos. Bom, certamente ele está fazendo bom uso disso, tentando controlar tudo, inclusive a imprensa, afinal, ele sabe de cor e salteado que com uma imprensa menos qualificada fica mais fácil fazer falcatruas sem ninguém para encher a porra do saco dele, ora pois! Esperto, o nosso ministro.
Mas enfim, como a vida segue, m 1988 ele viaja para a Alemanha a fim de cursar o mestrado na Universidade de Münster, que concluiu no ano seguinte, com a dissertação Die Zulässigkeitsvoraussetzungen der abstrakten Normenkontrolle vor dem Bundesverfassungsgericht (Pressupostos de admissibilidade do Controle Abstrato de Normas perante a Corte Constitucional), desenvolvida sob a orientação do Professor Hans-Uwe Erichsen. Um espetáculo de dissertação, e que mostra os conhecimentos lingüísticos que o nosso ministro tem sobre a língua alemão. Por outro lado, isso me reforçou a suspeita de que, de acordo com os conhecimentos que tenho sobre espiritismo, ele realmente É a reencarnação de Adolf Hitler. Mas, como a vida sempre segue, o nosso glorioso ministro prossegue com os estudos nessa mesma universidade com o seu épico doutoramento, que concluiu em 1990 com a tese Die abstrakte Normenkontrolle vor dem Bundesverfassungsgericht und vor dem brasilianischen Supremo Tribunal Federal (O Controle abstrato de normas perante a Corte Constitucional Alemã e perante o Supremo Tribunal Federal Brasileiro), ainda sob a orientação do professor Hans-Uwe Erichsen. Queria conhecer esse orientador dele, tem um belo nome.
Mas enfim, de volta ao Brasil, passou a lecionar na Universidade de Brasília, na cadeira de Direito Constitucional, tanto na graduação quanto na pós-graduação, o que certamente lhe dá um PUTA reconhecimento, afinal, eu, por exemplo, me formei em JORNALISMO e entrei no mestrado e estou DESEMPREGADO, sem recurso nenhum, porque não tenho nenhum incentivo financeiro nesse país, e estou nessa por pura PAIXÃO e AMOR pela minha profissão, no entanto, estou quase na mesma condição financeira do que os meus vizinhos moradores do ARROIO DO DILÚVIO, que o nobre ministro sequer deve saber que existem. É, o ministro não me pegou num bom dia para tomar essa decisão, no entanto, para a sorte dele eu estou no Rio Grande do Sul, enquanto ele está lá na CIADADE FANTASIA chamada BRASÍLIA mamando na LEITOA do governo.
Mas voltemos a ficha do elemento:
No campo profissional, também foi procurador da República (1985-1988), adjunto da Subsecretaria Geral da Presidência da República (1990-1991), consultor jurídico da Secretaria Geral da Presidência da República (1991-1992), assessor técnico na Relatoria da Revisão Constitucional na Câmara dos Deputados (1993-1994), assessor técnico do Ministério da Justiça (1995-1996) e subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil (1996-2000). Em janeiro de 2000, foi nomeado advogado-geral da União, cargo que o credenciou para a indicação a ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), em junho de 2002. Enfim, to copiando isso tudo para colocar no meu CURRÍCULO para ver se consigo um emprego em alguma cozinha aqui de Porto Alegre, já que nem de dentinho me quiseram lá no Centrão.
Mas essa merda ta muito fria. Essa ficha ta muito limpa, pro meu gosto, então, vamos esquentar um pouco o bagulho. Quando o nosso herói Gilmar Mendes foi nomeado para o Supremo Tribunal Federal pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, veja o que escreveu o professor da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (Largo São Francisco) Dalmo de Abreu Dallari , professor catedrático da UNESCO na cadeira Educação para a paz, Direitos Humanos e Democracia e Tolerância, em artigo publicado na Folha de São Paulo, e tradicional nome da intelectualidade de esquerda no Brasil:
“Se essa indicação (de Gilmar Mendes) vier a ser aprovada pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sério risco a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional. (...) o nome indicado está longe de preencher os requisitos necessários para que alguém seja membro da mais alta corte do país”
Agora, é lógico que o nosso Eurico Mirando do STF tentou processar criminalmente o jurista Dallari por esse artigo, no entanto a Justiça recusou a instauração da ação penal que o já ministro Mendes pretendia mover contra o advogado Dalmo Dallari: "A crítica, como expressão de opinião, é a servidão que há de suportar (...) quem se encontrar catalogado no rol das figuras importantes", escreveu o juiz do caso Silvio Rocha, citando uma sentença publicada na Espanha (tudo isso, conforme o wikipédia). Ainda seguindo informações do mesmo site: “segundo o jornal Folha de S. Paulo, para conseguir ter sua indicação aprovada no Senado Federal, Gilmar Mendes precisou contar com uma "mobilização tucana": "registros do Senado mostram que a base de apoio ao governo tucano se mobilizou para garantir aprovação de Mendes para o cargo". Teve 15 votos contrários à sua efetivação, o triplo do segundo candidato ao posto com maior rejeição, o ministro Eros Grau”. Traduzindo: rolou muita grana e negociação de votos (como esse, do diploma) e de cargos por baixo dos panos.
Mas, a ficha do cara não para por aí. Vejam só:
Em 11 de julho de 2008, foi alvo de violentas reações contrárias à sua atuação como presidente e ministro do Supremo Tribunal Federal. Primeiramente, quarenta e dois procuradores da República divulgaram nesse dia, uma carta aberta à sociedade brasileira, na qual lamentam a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal no habeas corpus que libertou o banqueiro Daniel Dantas da prisão pela primeira vez, no dia 9 de julho:
“(...) Não se deve aceitar com normalidade o fato de que a possível participação em tentativa de suborno de Autoridade Policial não sirva de fundamento para o decreto de prisão provisória. Definitivamente não há normalidade na soltura, em tempo recorde, de investigado que pode ter atuado decisivamente para corromper e atrapalhar a legítima atuação de órgãos estatais”. (Procuradores da República em Carta Aberta). Como diria o Pedro Ernesto Denardin, é muita falta de culhões! Tinham que publicar uma carta aberta xingando o cara, pô! É muita hipocrisia pro meu cérebro. Ah, eu nasci na época errada!
Mas enfim, até tem a seqüência da história, com a defesa dele, mas, como não é mais preciso estudar jornalismo, acredito que também não seja mais necessário mostrar os dois lados da história, então, vou ignorar a defesa do elemento.
No entanto, vou dar uma colher de chá para o nosso destemido ministro, que ao melhor estilo Dom Quixote, disse não ter medo de sofrer impeachment: “Não tem nenhum cabimento (o impeachment). Eu compreendo que os procuradores fiquem contrariados com a eventual frustração de algum resultado de seu trabalho. Mas isso não justifica nenhuma outra medida. Eu não tenho nenhum medo desse tipo de ameaça e retaliação”. Coitadinho do ministro. Deu pena, até.
Agora, vejam o que disse, em defesa do ministro, o senador Demóstenes Torres: “Um pedido de impeachment significaria que ele é suspeito. O Ministério Público está extrapolando. O Gilmar Mendes sempre foi uma pessoa não querida pelo Ministério Público. Trata-se de uma atitude política, que só tem como objetivo constranger o ministro”. Agora a pergunta que fica: por quê o Gilmarzinho não é querido para o Ministério Público? Será que ele é uma criança inocente sendo perseguida pelos malvadões do MP? Pobrezinho, pobrezinho!
Enfim, a briga seguiu, e ainda segue, e o excelentíssimo no meio da história toda conseguiu derrubar a obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão. Convido o nobre ministro a trabalhar nas redações do interior para ter noção do que ele fez. Que enquanto isso eu vou pensar no que eu faço com o diploma que está guardado lá em Santo Ângelo.
PS: mãe, se eu desaparecer nos próximos dias, contrata um amigo nosso lá do Harmonia para ter um particupar com o ministro.

3 Comentários:

  • Baita sacanagem!!!

    Por Blogger Ana, às 19 de junho de 2009 às 12:01  

  • É Ritter, definitivamente o Arion perdeu o lugar, agora é só o Gilmarzinho aquele @#$%¨&¨%%$#. Como vc, tbm sou uma jornalista com um diploma guardado e desempregada doida pra mandar esse Gilmar @#$%%¨&**&¨%$#. Mas eu sei fazer arroz e ovo frito (esse infelizmente não posso te oferecer) quem sabe alguma cozinha não me aceite por aí.
    Enqto isso viva o Brasil! Quem sabe agora que o diploma não vale nada não possamos entrar na fila do Bolsa Família, Vale-gás e tantos outros vales...

    Por Blogger Dilea Pase, às 21 de junho de 2009 às 12:49  

  • Será que o Gilmar Mendes vai pagar a minha dívida do crédito educativo??????? Vou resumir o texto do Dudu,que descreve essa 'criatura apocalíptica' para uma palavrinha: ESCROTO!

    Por Blogger Marcinha, às 22 de junho de 2009 às 18:33  

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