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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A alegre divorciada

Assisti hoje, em um canal que tem aqui na mãe que só passa filmes antigos, a tal de “A alegre divorciada”. Peguei o filme no início quando o ator Fred Astaire começou a dar um show de sapateado em uma sala. Trata-se de uma mescla de musical com romance e comédia.
Como sei que o vagabundo leitorinho dificilmente se prestará a ver esse filme, vou contar a história. Mimi é uma loira vistosa que quer se separar do marido. Apesar do filme ser norte-americano, a história se passa em Londres, mas não me pergunte o por quê. Enfim, para se livrar do traste, que praticamente não a vê, pois ele passa viajando, ela procura um advogado. Em meio a tudo isso um maluco chamado Guy, que é interpretado por Fred Astaire, apaixona-se platonicamente por ela, e sai correndo atrás do seu grande amor. Sinceramente, porra, sinto falta desse tempo em que as pessoas se apaixonavam platonicamente por outras.
Como na época o divórcio era um troço muito foda de acontecer, o advogado da Mimi sugere que ela seja vista em público com outro, pois assim seu marido pediria o divórcio. O plano é feito, mas o advogado, que é amigo de Guy, acaba o convidando para acompanhá-lo ao hotel onde toda a trama será posta em prática. Quando estão todos no hotel, o contratado para cumprir o papel de amante de Mimi não consegue a encontrar, e Guy acaba falando sem querer a senha que faz com que Mimi pense que ele é o contratado. Então, ela fica furiosa com Guy, achando que ele tramou tudo só para vê-la, quando na verdade ele não sabe de nada. As coisas vão acontecendo até que a confusão é desfeita, mas, quando no final do filme o marido de Mimi chega e pega ela, primeiro, com o ator e depois com o Guy, o corno acaba surpreendendo a todos e não quer dar o divórcio de jeito nenhum. O troço todo só termina quando um garçom meio atrapalhado, sem querer, acaba contando para todos que o marido de Mimi também tem outra. E, assim, como nos velhos tempos, Mimi e Guy viveram felizes para sempre, cantando, dançando, se amando e se beijando.
É um filme muito bem bolado, com uma narrativa rápida e interessante, que deixa muito filme dos anos 2000 para trás em todos os aspectos. Há pouco fui pesquisar na internet para ver o ano desse filme e, assim como pasmei, acho que vocês também devem pasmar: 1934.
Quem quiser ver o filme, vale a pena. Quem não quiser, que vá pentear macaco.
Hasta!

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