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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Eternamente, amor

O amor não tem tempo, o amor não tem idade. O amor presencial pode durar cinco minutos, mas no coração ele será sempre eterno. O amor pode estar num olhar, num passeio, numa surpresa. Num sorriso ou num beijo. Numa lágrima ou num abraço. O amor pode estar no ato de fazer amor, ou no de fazer sorrir. O amor entorpece, alucina. O amor transforma a tristeza em alegria em uma fração de segundo. O amor transforma o desespero em esperança, a dor em prazer. O amor acalma, o amor seduz, o amor envolve. O amor é eterno enquanto dura, e segue eterno quando termina. O amor, enquanto amor,é rei e absoluto. Fora o amor, nada mais importa: o passado, o presente, o futuro. O amor é auto-sustentável por ele mesmo. O amor torna 20 anos de espera menor do que cinco minutos de presença. O amor transforma a ansiedade em conforto. O amor consegue fazer o que o homem sempre sonhou: a eliminação do tempo e do espaço. O amor faz com que cinco segundos que passariam despercebidos, fiquem presentes em uma memória por décadas, quiçá, séculos. E faz com que horas de outras atividades passem despercebidas, diante da lembrança do amor.
O amor enlouquece e o amor amolece. O amor faz perdoar e nos faz ser perdoado. O amor nos faz viajar, lutar, sonhar, correr, sofrer, morrer e viver. O amor faz o substituível ser insubstituível. O amor nos faz conjugar todos os verbos da língua portuguesa, francesa e inglesa com um sorriso duradouro nos lábios. O amor nos faz aprender russo e latim. O amor nos faz rir em meio a uma tempestade, nos faz gostar do que não gostamos e nos faz querer sempre mais do que podemos. O amor nos torna eternos insaciáveis e insatisfeitos, pois sempre queremos mais e mais o amor.
O amor nos faz enxergar na escuridão e nos deixa cego na luz. O amor nos trai e nos atrai. O amor nos envolve. O amor nos faz amar. O que eu quero, eternamente, é amor.

Escrevi o texto acima, pois queria comentar o filme Diário de uma paixão (2004). No entanto, só me restou escrever sobre o amor, que é alma desse filme, que simplesmente apresenta um enredo (baseado no livro Nicholas Sparks) que representa o que eu tentei descrever acima, e que é indescritível: o amor. Por isso, nenhuma palavra a mais. Fica agora o silêncio. O silêncio do amor.

2 Comentários:

  • poha manolo... isso parece uma resposta ao meu ultimo texto... hehe... eu fiz varias perguntas sobre amor e tu colocou aqui varias afirmações... que podem ser respostas... hehe...

    mt legal...

    abraço aee!

    Por Blogger Mr. Gomelli, às 24 de agosto de 2010 às 21:45  

  • Assisti a esse filme umas 6 vezes já e sempre me emociono.

    Realmente, ele mostra tudo o que você contou nesse texto e isso nos dá esperança de viver um amor eterno.

    Belo texto, Eduardo!

    Abs

    Por Blogger Letícia Iambasso, às 25 de agosto de 2010 às 06:50  

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